terça-feira, 30 de julho de 2013

Software livre



Os softwares, programas usados pelos computadores para executar operações, são desenvolvidos por especialistas que utilizam linguagens específicas para elaborá-los. À medida que os computadores se tornaram um equipamento popular, as empresas desenvolvedoras e programadores passaram a adotar a estratégia comercial de não divulgar códigos-fontes dos softwares. A partir de então, começaram a cobrar pelos programas e impedir o compartilhamento e acesso ao código-fonte. 

Em 1984, Richard Stallman, um dos programadores do centro universitário americano MIT (Massachusetts Institute of Technology/ Instituto de Tecnologia de Massachusetts),fundou o Projeto GNU. O objetivo era elaborar uma plataforma de software totalmente livre como alternativa à comercialização do conhecimento. Para isso, foi criado um instrumento de lei para quem quisesse garantir a liberdade do seu software, chamado Licença GNU/ GPL (General Public License/ Licença Pública Geral). 


Além da GPL, outras regras para distribuição de softwares são utilizadas, como a Copyleft. Este termo significa que quando um programa é redistribuído não é permitido adicionar restrições — todas as quatro liberdades são consentidas. CopyLeft é um trocadilho com o termo "Copyright", pois ao contrário deste é possível distribuir o software para qualquer pessoa. 

Segundo a Free Software Foundation (FSF- Fundação para o Software Livre), é considerado livre qualquer programa que pode ser COPIADO, USADO, MODIFICADO e REDISTRIBUÍDO de acordo com as necessidades de cada usuário. Em outras palavras, o Software é considerado livre quando atende a esses quatro tipos de liberdades definidas pela fundação. Nada impede que um desenvolvedor cobre pelas modificações feitas, pois há custos como em qualquer outra atividade, porém a diferença está na filosofia do Software Livre, a qual visa o espírito de liberdade e não o lucro.

A FSF é uma organização fundada em 1985 por Richard Stallman, considerado o pai do Software Livre.


Para uso pessoal, alguns softwares livres se destacam e em vários casos acabam superando os programas pagos não só no número de usuários, mas também na qualidade. Alguns exemplos são: o sistema operacional Linux e suas versões (Ubuntu, Kurumim, Fedora). E quem nunca ouviu falar do navegador Mozilla Firefox, rival do Internet Explorer da poderosa Microsoft? A raposinha ganhou uma porcentagem considerável do mercado.





Fontes:

Nenhum comentário:

Postar um comentário