segunda-feira, 29 de julho de 2013

Inclusão Digital: Acesso aos computadores x Acesso à melhoria do padrão de vida


Inclusão Digital pode ser considerada como democratização das tecnologias. Esse assunto tem sido muito repercutido no Brasil pelas dificuldades encontradas para a implantação.
Incluir uma pessoa digitalmente não é apenas "alfabetizá-la" em informática, mas sim fazer com que o conhecimento adquirido por ela sobre a informática seja útil para melhorar seu quadro social. Somente colocar um computador na mão das pessoas ou vendê–lo a um preço menor não é, definitivamente, inclusão digital.


Anna F. Schwarzelmüller, Professora do Departamento de C. da Computação da UFBA, Mestre em Ciência da Informação, em seu artigo - INCLUSÃO DIGITAL: UMA ABORDAGEM ALTERNATIVA, traz que:


Como acesso não significa apenas conexão física e acesso ao hardware, ou melhor, não é o acesso à tecnologia que promoverá a inclusão, mas sim a forma como essa tecnologia vai atender às necessidades da sociedade e comunidades locais, com uma apropriação crítica, pois o papel mais importante do processo de inclusão digital deve ser a sua utilidade social. É preciso pensar na contribuição para um desenvolvimento contínuo e sustentável, com a melhoria da qualidade do padrão de vida da população, através da redução das desigualdades sociais e econômicas.


E considera que as ações para inclusão digital, além dos cursos de alfabetização digital, devem se desenvolver em torno de três eixos fundamentais:


• promoção da competência informacional que deve começar na escola fundamental, o que amplia a oportunidade aos jovens brasileiros de se tornarem cidadãos incluídos na sociedade da informação; 
• ampliação dos serviços universais para a cidadania através de portais eletrônicos governamentais (e-gov); 
• desenvolvimento de conteúdos locais trazendo linguagem, temas e discussões dos problemas regionais. 

É fato que a universalização do acesso à Internet é fundamental para proporcionar a conexão de comunidades e escolas públicas, assim como a definição de grupos e redes virtuais colaborativas que possibilitarão discussão e disseminação de soluções de problemas locais. 
Acredita-se que desta forma os programas de inclusão digital estarão colaborando com a ampliação da cibercultura, forma libertadora e democrática de expressão, de busca de informação e de conhecimento, que vem possibilitando o surgimento de novas formas de pensar, trabalhar, interagir, ensinar, aprender e viver, para os milhões de seres humanos conectados ao ciberespaço.



Ações e projetos para inclusão digital:


O governo eletrônico também atua por meio da inclusão digital para que o cidadão exerça a sua participação política na sociedade do conhecimento. As iniciativas nessa área visam garantir a disseminação e o uso das tecnologias da informação e comunicação orientadas ao desenvolvimento social, econômico, político, cultural, ambiental e tecnológico, centrados nas pessoas, em especial nas comunidades e segmentos excluídos.

Para saber mais sobre as ações e projetos do governo, acesse o link:
http://www.governoeletronico.gov.br/acoes-e-projetos/inclusao-digital



Fontes:
http://caminhoinclusaodigital.wikidot.com
http://bogliolo.eci.ufmg.br
http://www.governoeletronico.gov.br


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